"Como depressa e bem há pouco quem"! Os calceteiros Gaienses continuam na sua labuta, para tornar a artéria principal da nossa cidade de Vila Nova de Gaia, a Avenida da Republica, uma obra-prima, já utilizada pelos Avós dos seus Avós.
HISTÓRIA A calçada portuguesa, conforme a conhecemos, foi empregada pela primeira vez em Lisboa no ano de 1842. O trabalho foi realizado por presidiários (chamados "grilhetas" na época), a mando do Governador de armas do Castelo de São Jorge, o Tenente-general Eusébio Pinheiro Furtado. O desenho utilizado nesse pavimento foi de um traçado simples (tipo zig-zag) mas, para a época, a obra foi de certa forma insólita, tendo motivado cronistas portugueses a escrever sobre o assunto. Em O Arco de Sant'Ana, romance de Almeida Garrett, também a calçada seria referida, tal como em Cristalizações, poema de Cesário Verde. Após este primeiro acontecimento, foram concedidas verbas a Eusébio Furtado para que os seus homens pavimentassem toda a área da Praça do Rossio, uma das zonas mais conhecidas e mais centrais de Lisboa, numa extensão de 8.712 m². A calçada portuguesa rapidamente se espalhou por todo o país e colónias, subjacente a um ideal de moda e de bom gosto, tendo-se apurado o sentido artístico, que foi aliado a um conceito de funcionalidade, originando autênticas obras-primas nas zonas pedonais. Daqui, bastou somente mais um passo, para que esta arte ultrapassasse fronteiras, sendo solicitados mestres calceteiros portugueses para executar e ensinar estes trabalhos no estrangeiro. Em 1986, foi criada uma escola para calceteiros (a Escola de Calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa), situada na Quinta Conde dos Arcos. Da autoria de Sérgio Stichini, em Dezembro de 2006, foi inaugurado também um monumento ao calceteiro, sito na Rua da Vitória (baixa Pombalina), entre as Rua da Prata e Rua dos Douradores.
»» Nestes últimos anos a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, da qual é Presidente o Senhor Doutor Luís Filipe Menezes decidiu melhorar todos os passeios da Avenida da Republica de Vila Nova de Gaia com este tipo histórico de Calçada Portuguesa.
A calçada portuguesa é um tipo de revestimento utilizado especialmente na pavimentação de calçadas, espaços públicos e aéreas pedonais. É constituído por pedras de formato irregular, geralmente calcárias e basálticas, que podem ser usadas para formar padrões decorativos pelo contraste entre as pedras de diferentes cores. As cores tradicionais são o preto e o branco, embora se usem igualmente o castanho e o vermelho. Esta arte executada por mestres calceteiros, surgiu em Portugal no séc. XIX e hoje em dia é conhecida internacionalmente.
Bem-haja
terça-feira, 20 de abril de 2010
Pormenor do aprazível e bem tratado Jardim do Morro. Logo no início da Avenida da Republica na cidade de Vila Nova de Gaia.
Bem-haja
Pormenor do início da Avenida da Republica na cidade de Vila Nova de Gaia. Situam-se do lado esquerdo, sentido ascendente. O Mosteiro da Serra do Pilar e do lado direito o aprazível Jardim do Morro.
No Inicio da Avenida da Republica na cidade de Vila Nova de Gaia. Situam-se do lado esquerdo O Mosteiro da Serra do Pilar e do lado direito o aprazível Jardim do Morro.
A Ponte Luís I liga as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia, atravessando o rio Douro, em Portugal. Na segunda metade do século XIX, o comércio progredia na cidade do Porto. As fábricas espalhavam-se por todo o bairro oriental da cidade, dito brasileiro. O tráfego para Gaia e Lisboa crescia a olhos vistos, e a bela Ponte Pênsil não chegava para uma circulação eficaz. Por proposta de Lei de 11 de Fevereiro de 1879, o Governo determinou a abertura de concurso para a “construção de uma ponte metálica sobre o rio Douro, no local que se julgar mais conveniente em frente da cidade do Porto, para a substituição da actual ponte pênsil”. após o governo não ter aceitado um projecto da firma G. Eiffel etCie. que só contemplava um tabuleiro ao nível da ribeira, com sector levadiço na parte central. Um projecto que mereceu um Grande Prémio na Exposição Universal de Paris de 1878, mas não servia para uma eficaz ligação entre os núcleos urbanos do Porto e Gaia. Por isso aquele concurso impôs como premissa necessária à concepção de uma ponte de dois tabuleiros. Apresentaram-se numerosos concorrentes: Société de BraineLeconte, SociétédesBatignolles (duas soluções), G. Eiffel etCie., Auguste LeCoq. Andrew Handyside, Société de Willebroek (duas soluções) e John Wixon. Foi vencedora a proposta da empresa belga Société de Willebroeck, com projecto do Engenheiro Teófilo Seyrig, que já tinha sido o autor da concepção e chefe da equipa de projecto da Ponte D. Maria Pia. Teófilo Seyrig, enquanto sócio de Gustave Eiffel, assina como único responsável a nova e grandiosa Ponte Luís I. A construção inicia-se em 1881 e a inauguração acontece a 31 de Outubro de 1886.A estrutura da nova ponte, verdadeira filigrana de ferro que passou a ser, juntamente com a Torre dos Clérigos, o ex-líbris por excelência do Porto, pesava no seu conjunto 3.045 toneladas. A ponte ficou iluminada por meio de artísticos candeeiros de gás, 24 no tabuleiro superior, 8 no inferior e 8 nos encontros. Actualmente o seu tabuleiro superior serve a Linha D do Metro do Porto e o tabuleiro inferior para peões e veículos automóveis. Junto ao Mosteiro da Serra do Pilar e ao Jardim do Morro é o início da Avenida da Republica, Cidade de Vila Nova de Gaia, Distrito do Porto, Portugal.
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BANCÁRIO APOSENTADO = POETA POR DISTRACÇÃO; SOU CATÓLICO E GOSTO IMENSO
DE TROCAR IDEIAS INTER-RELIGIOSAS,MAS SEM QUALQUER FANATISMO! AMO A LIBERDADE E NO CAPÍTULO RELIGIOSO "HOMEM CONHECE-TE A TI MESMO E CONHECERÁS O UNIVERSO DE DEUS" (Thales de Mileto); "DEUS TEM MUITOS NOMES MAS É UM SÓ SER" (Aristóteles) ESTUDIOSO DA VIDA DE JESUS O CRISTO! A IGREJA CATÓLICA E AS SUAS CONTRADIÇÕES! A IGREJA PRIMITIVA; SUA EVOLUÇÂO PARA A MODERNIDADE!SANTO ANTÓNIO DE LISBOA (PÁDUA)! CATARISMO E SANTO ANTÓNIO DE LISBOA (PÁDUA).
"Sou um Zé Caeiro: poeta autodidacta, bancário reformado, média instrução, simplista conciso,que tem a mania do perfeccionismo..."
Alberto Caeiro /
Tu, Místico /
Tu, místico, vês uma significação em todas as cousas./
Para ti tudo tem um sentido velado./
Há uma cousa oculta em cada cousa que vês./
O que vês, vê-lo sempre para veres outra cousa./
Para mim, graças a ter olhos só para ver,/
Eu vejo ausência de significação em todas as cousas;/
Vejo-o e amo-me, porque ser uma cousa é não significar nada./
Ser uma cousa é não ser susceptível de interpretação./
O meu poema preferido!