sábado, 21 de agosto de 2010

FUNICULAR DOS GUINDAIS - ESTAÇÃO JUNTO DA PRAÇA DA RIBEIRA - (AVENIDA GUSTAVE EIFFEL) - CIDADE DO PORTO - PORTUGAL.


Carruagem do Funicular descendo para a Estação junto à Praça da Ribeira (Avenida Gustave Eiffel).


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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Funicular dos Guindais – Cidade do Porto – PORTUGAL


Pormenor do declive da linha do Funicular dos Guindais

Funicular na sua descida para a Praça da Ribeira (Av. Gustave Eiffel).



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sábado, 7 de agosto de 2010

Funicular dos Guindais - Paragem de entrada junto à Praça da Batalha – Cidade do Porto – PORTUGAL

História

O funicular original, projectado por Raul Mesnier, foi inaugurado em 4 de Junho de 1891, e fechou dois anos depois devido a um grave acidente em 5 de Junho de 1893. Foi totalmente reprojectado pelo mesmo engenheiro, na tentativa de o repor em funcionamento, o que nunca chegou a acontecer.
No âmbito do empreendimento PORTO 2001 / Capital Europeia de Cultura, foi a ideia aproveitada e projectado para o mesmo local um novo funicular. Do equipamento original praticamente não foram encontrados vestígios. A concretização foi da responsabilidade do Arquitecto Adalberto Dias e da empresa POMA detentora da tecnologia, para além de outros projectistas e empreiteiro geral. Assim, um século depois, um moderno funicular abriu a 19 de Fevereiro de 2004. É operado pelo Metro do Porto. Para viajar é necessário de um título Andante Z2. Mais de que um simples meio de transporte, o funicular dos Guindais significa uma excelente oportunidade de fazer um passeio turístico entre duas zonas monumentais da cidade. Paragem de entrada junto à Praça da Batalha.


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Muralhas Fernandinas é o nome pela qual ficou conhecida a cintura medieval de muralhas do Porto, em Portugal

A ideia de construir uma nova muralha, à volta da cidade do Porto, de modo a dar aos seus moradores as garantias de protecção e de defesa que então já não tinham, surgiu em 1336. Reinava D. Afonso IV, há pouco mais de 10 anos, e a necessidade duma tal cerca fez-se sentir mais premente na sequência duma tentativa de invasão castelhana patrocinada por Afonso XI. O intento foi anulado pelas forças portuguesas, comandadas pelos bispos de Braga, D. Gonçalo Pereira (avô de D. Nuno Álvares Pereira) e do Porto, D. Vasco Martins, aos quais se juntou o grão-mestre da Ordem de Cristo, D. Frei Esteves Gonçalves. A batalha travou-se nas margens do rio Leça, sendo os castelhanos obrigados a retirar. Receando novas investidas, o rei "Bravo", no Verão de 1336, decidiu patrocinar a construção dum sólido muro defensivo, em redor do Porto, para substituir a Cerca Velha, desde há muito rompida pelo alargamento e expansão do burgo portucalense e pelo desgaste dos anos. D. Afonso IV morreu em 1357, sem ver totalmente construída a muralha que mandara erguer. O seu sucessor, D. Pedro I, talvez preocupado com outras questões de justiça, esqueceu a obra iniciada pelo pai. Foi D. Fernando que se empenhou no prosseguimento das obras. Só 40 anos depois, em 1376, a cerca ficou concluída. Daí o nome de "muralha fernandina". Esta muralha, rodeando de largo a Cerca Velha, tinha um perímetro de 2.600 metros e cerca de 10 de altura. Os muros eram reforçados por 30 torres e abriam-se para o exterior em várias portas e postigos (conforme a sua importância e serventia), para entrada e saída de pessoas, carros, animais e mercadorias. A maior parte dessas aberturas dava para o rio (onde existia o cais de desembarque e a alfândega régia) e foram aumentando, ao longo dos tempos, até atingirem um total de 18: as Portas do Sol, Cimo de Vila, dos Carros, de Santo Elói, do Olival, das Virtudes, da Esperança e Nova (ou Nobre, por ser a mais importante de todas e por ser por ela que entravam reis, bispos e outras personalidades importantes, quando vinham à cidade) e os Postigos dos Banhos, da Lingueta, do Terreirinho, do Carvão (o único que sobreviveu até hoje), do Peixe, da Ribeira (mais tarde, transformado em porta), do Pelourinho, da Forca, da Madeira e da Areia. No seu interior outras cercas surgiram, delimitando a judiaria e os terrenos administrados pelas instituições religiosas.


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