quarta-feira, 24 de março de 2010

A Casa Barbot é uma antiga residência unifamiliar edificada na década de 1920 em estilo arte nova

A Casa Barbot é uma antiga residência unifamiliar edificada na década de 1920 em estilo arte nova localizada na Avenida da República, freguesia de Santa Marinha, Vila Nova de Gaia, em Portugal. Neste edifício, classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1982, funciona actualmente a Casa da Cultura do município. A Casa Barbot é o único exemplo de arte nova em Vila Nova de Gaia e inclui formas de inspiração árabe na cobertura, azulejos de inspiração neoclássica e ainda elementos de gosto oriental, aproximando o edifício de um gosto francês de finais do século XIX. Foi mandada construir em 1904 pelo seu primeiro proprietário, o vianense Bernardo Pinto Abrunhosa. No entanto, o nome pelo qual ficou conhecida provém de Ermelinda Barbot, proprietária do edifício em 1945. Apesar das transformações sucessivas introduzidas pelos diversos proprietários, o edifício mantém a estrutura inicial de cave mais dois pisos. A fachada virada para a avenida apresenta duas varandas sobrepostas, de composição conjunta. No ângulo, encontra-se uma outra varanda em consola, de planta circular, com uma espécie de baldaquino em forma de bolbo, que corresponde, no piso térreo, a um duplo arco. A fachada norte destaca-se pelo terraço superior, com cobertura hexagonal ao centro, cujo desenho se reflecte no piso inferior, e escadaria exterior de acesso ao portal, protegido por cobertura de ferro. Esta cobertura em mansarda com óculos denota a influência do estilo do Segundo Império Francês de Napoleão III. Na Casa Barbot trabalharam o escultor Alves de Sousa, o mestre estucador Baganha, o professor de pintura Veloso Salgado, responsável pela decoração de algumas divisões, e o arquitecto Ventura Terra, que assinou a Sala dos Passos Perdidos do Palácio de São Bento, em Lisboa.

Bem-haja


HALL DA ENTRADA DA CASA BARBOT

Sala de visitas da exposição de Otília Santos»» Basta uma flor,
Basta uma Asa


Inspirada no poema do Poeta ALBANO MARTINS


Basta uma flor

Basta uma asa

Para saber que a primavera

Entrou em nossa casa


Bem-haja


HALL DA ENTRADA DA CASA BARBOT (Pormenor)

Trabalhos do Escultor Teixeira Lopes. Era filho do também escultor José Joaquim Teixeira Lopes e sua esposa, Raquel Pereira Meireles Teixeira Lopes, e irmão do arquitecto José Teixeira Lopes, seu colaborador em muitos trabalhos. Os seus primeiros anos decorreram na oficina de seu pai, que o fizeram um notável artista. Em 1882 ingressou na Academia de Belas Artes, onde teve como professores Soares dos Reis e o pintor Marques de Oliveira. No terceiro ano do seu curso (1885) foi para Paris para completar os seus estudos. Ingressou na École des Beaux-Arts, tendo como orientadores Gauthier e Berthet, onde veio a obteve vários prémios e menções honrosas. Nos anos seguintes continuou a apresentar os seus trabalhos em exposições, tanto em Portugal como na França. Em 1895, com projecto do seu irmão, construiu o seu atelier na Rua do Marquês de Sá da Bandeira, em Vila Nova de Gaia, onde hoje é a Casa-Museu Teixeira Lopes e onde se preserva uma parte significativa da sua obra. António Teixeira Lopes é o autor das imponentes portas de bronze da Igreja da Candelária, na cidade do Rio de Janeiro, colocadas em 1901. Foi professor da Escola de Belas Artes do Porto, onde regeu, durante muitos anos, a cadeira de escultura.

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EXPOSIÇÃO DE PINTURA DE OTÍLIA SANTOS»» BASTA UMA FLOR, BASTA UMA ASA

Otília Santos nasceu em Albergaria-a-Velha e formou-se em Artes Plásticas pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto, tendo exposto, pela primeira vez, individualmente, em 1983, no Centro Cultural de Aveiro. "A minha exposição testemunha, também, o percurso empreendido até agora", salientou. Leccionou durante trinta anos encontrando-se aposentada. Continua a pintar e a dedicar-se à encenação teatral. Teve lições de encenação e preparação de actores no T.E.P.. Foram seus professores: Júlio Gago, Norberto Barroca e Estrela Novais. Durante todo este tempo organizou e esteve presente em exposições de Pintura.

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PINTURAS DE OTÍLIA SANTOS


PINTURA DE OTÍLIA SANTOS (Pormenor mais amplo)
PINTURA DE OTÍLIA SANTOS (Pormenor)

sexta-feira, 12 de março de 2010

Câmara Municipal do Porto - Portugal

Paços do Concelho do Porto. O actual edifício da Câmara Municipal do Porto, em Portugal, foi projectado pelo Arq. Correia da Silva e começou a ser construído em 1920.


Bem-haja


Câmara Municipal do Porto - Portugal (Pormenor)

Paços do Concelho do Porto. O actual edifício da Câmara Municipal do Porto, em Portugal, foi projectado pelo Arq. Correia da Silva e começou a ser construído em 1920.
O projecto surgiu na sequência do plano de expansão do centro cívico elaborado pelo arquitecto inglês Barry Parker, aprovado em 1916. A concretização deste plano levou à expansão para norte da Praça da Liberdade, abrindo-se a Avenida dos Aliados e a actual Praça do General Humberto Delgado.
Apesar de ter sido iniciado em 1920, as obras do edifício dos paços do concelho sofreram inúmeras interrupções, tendo sido introduzidas alterações ao projecto inicial, pelo Arq. Carlos Ramos. Os serviços camarários só se instalaram no novo edifício em 1957.
O edifício é constituído por seis pisos, uma cave e dois pátios interiores. A torre central, com 70 metros de altura, com um relógio de carrilhão, acessível por uma escalada interior de 180 degraus. Os interiores, de mármore e granito, são ricamente decorados.
A fachada de granito (retirado no início do século XX das pedreiras de S. Gens e de Fafe), é decorada com uma dúzia de esculturas, da autoria de José Sousa Caldas e Henrique Moreira representando as várias actividades ligadas desde sempre ao Porto, como a viticultura, a indústria ou a navegação"


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