quinta-feira, 27 de agosto de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Claustros do Mosteiro da Serra do Pilar
Na segunda metade dos anos 70 do século XVI é concluída a obra do claustro, na sua forma circular. Nesta altura também a igreja era adornada com imagens. A actual igreja é fruto de uma reconstrução efectuada em 1598 a partir do edifício existente. Em 1690 Manuel do Couto é contratado para executar a obra do coro novo, segundo o traço de Domingos Lopes, que obrigou a desfazer o claustro e a reedificá-lo na mesma forma. Assim, a actual construção não corresponde ao projecto original.
O mosteiro apresenta uma dupla planta centrada - claustro e corpo da igreja. O elemento que separa os dois espaços é o coro quadrangular. O interior do templo apresenta-se cupulado e com capelas abertas no muro; o claustro foi desenhado segundo um esquema arquitravado assente em colunelos de capitéis jónicos. A decoração de rollwerk do entablamento é mais tardia.
A forma circular considerada perfeita pelos homens do Renascimento tem aqui um excelente exemplo da sua aplicação. Relativamente ao claustro podemos encontrar afinidades no pátio do Palácio de Carlos V em Granada. O claustro, mantendo a estrutura circular da Igreja, com as suas 36 colunas, é mesmo bonito. Quando ali se entra, tem-se a sensação de nunca se ter visto coisa igual: na verdade, é exemplar único na Península Ibérica
O mosteiro apresenta uma dupla planta centrada - claustro e corpo da igreja. O elemento que separa os dois espaços é o coro quadrangular. O interior do templo apresenta-se cupulado e com capelas abertas no muro; o claustro foi desenhado segundo um esquema arquitravado assente em colunelos de capitéis jónicos. A decoração de rollwerk do entablamento é mais tardia.
A forma circular considerada perfeita pelos homens do Renascimento tem aqui um excelente exemplo da sua aplicação. Relativamente ao claustro podemos encontrar afinidades no pátio do Palácio de Carlos V em Granada.
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Mosteiro da Serra do Pilar em Gaia
O Mosteiro da Serra do Pilar dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho da Congregação de Santa Cruz de Coimbra situa-se numa elevação sobranceira ao rio Douro em Vila Nova de Gaia. Tem uma forma circular característica do Renascimento. Em 1538, com a colocação da primeira pedra, Frei Brás de Braga dá início ao mosteiro. Em 19 de Junho de 1540, o fidalgo João Dinis Pinto vendeu, para cerca do novo mosteiro, pela quantia de 10$00, uma parte da sua quinta de Quebrantões, da qual; era Senhoria directa a Câmara do Porto. Em 1542 João de Ruão e Diogo de Castilho são chamados para verificar os alicerces da igreja, o que torna provável a autoria da planta da igreja e do claustro em colaboração com Frei Brás.
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Serra do Pilar em Gaia
No ano de 1140, o bispo do Porto, D. Pedro Rabaldio, fundou um mosteiro de freiras, que seguiam a regra de inclusas ou emparedadas, no sítio em que está erigido o edifício do actual mosteiro da serra do Pilar de invocação a São Nicolau. Este mosteiro vigorou até princípios do século XIV, em virtude de não haver religiosas que desejassem continuar a cumprir a cruciante penitência usada nesta casa religiosa. Em virtude do convento das Donas Emparedadas de São Nicolau ficar desabitado, o prior do convento de Grijó, D. Bento Abrantes, deliberou estabelecer uma filial do seu mosteiro no sítio em que existiu o das monjas de S. Nicolau. E, assim, depois de ter obtido a licença pontifícia, conseguiu que o bispo D. Baltasar Limpo, prelado do Porto, viesse benzer e lançar a primeira pedra para a edificação do novo mosteiro, cerimónia que foi realizada no dia 28 de Dezembro do ano de 1537.
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domingo, 23 de agosto de 2009
Sé do Porto
Catedral (Sé) da cidade do Porto, situada no coração do centro histórico, é um dos seus principais e mais antigos monumentos. O início da sua construção data da primeira metade do século XII, e prolongou-se até ao princípio do século XIII. Esse primeiro edifício, em estilo românico, sofreu muitas alterações ao longo dos séculos. Da época românica datam o carácter geral da fachada com as torres e a bela rosácea, além do corpo da igreja de três naves coberto por abóbada de canhão. A abóbada da nave central é sustentada por arcobotantes, sendo a Sé do Porto um dos primeiros edifícios portugueses em que se utilizou esse elemento arquitectónico.
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Na época gótica construiu-se a capela funerária de João Gordo (cerca de 1333), cavaleiro da Ordem dos Hospitalários e colaborador de D. Dinis, sepultado em um túmulo com jacente. Também da época gótica data o claustro (séc XIV-XV), construído no reinado de D. João I. Este rei casou-se com D. Filipa de Lencastre na Sé do Porto em 1387.
O exterior da Sé foi muito modificado na época barroca. Cerca de 1772 construiu-se um novo portal em substituição ao românico original. As balaustradas e cúpulas das torres também são barrocas. Cerca de 1736, o arquitecto italiano Nicolau Nasoni adicionou uma bela galilé barroca à fachada lateral da Sé.
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O exterior da Sé foi muito modificado na época barroca. Cerca de 1772 construiu-se um novo portal em substituição ao românico original. As balaustradas e cúpulas das torres também são barrocas. Cerca de 1736, o arquitecto italiano Nicolau Nasoni adicionou uma bela galilé barroca à fachada lateral da Sé.
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À esquerda da capela-mor encontra-se um magnífico altar de prata, construído na segunda metade do século XVII por vários artistas portugueses, salvo das tropas francesas em 1809 por meio de uma parede de gesso construída apressadamente. No século XVII a capela-mor original românica (que era dotada de um deambulatório) foi substituída por uma maior em estilo barroco. O altar-mor, construído entre 1727-1729, é uma importante obra do barroco joanino, projectado por Santos Pacheco e esculpido por Miguel Francisco da Silva. As pinturas murais da capela-mor são de Nasoni. O transepto sul dá acesso aos claustros do século XIV e à Capela de São Vicente. Uma graciosa escadaria do século XVIII de Nasoni conduz aos pisos superiores, onde os painéis de azulejos exibem a vida da Virgem e as Metamorfoses de Ovídio. A sé integra três belos órgãos. Um deles, no coro-alto, marca em Portugal um período que dá início ao desenvolvimento organístico. Trata-se de um órgão do construtor Jann, o mesmo construtor do órgão da igreja da Lapa (Porto), ambos promovidos pelo esforço e iniciativa do Cónego Ferreira dos Santos.
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Portus Cale »»» PORTUGAL
História
Cale era o nome de um antigo povoado localizado na foz do Rio Douro, que flui para o Oceano Atlântico, a norte do que é hoje Portugal. Alguns historiadores defendem que foram os gregos os primeiros a descobrir a forma etimológica de Cale e que o nome deriva da palavra grega KALLIS, 'bela', referindo-se à beleza do vale do Douro. Outros acham que a hipótese de que a palavra Cale deriva do Latim "ameno" Portu Cale significava um Porto Ameno. A principal explicação para o nome, porém, é que se trata de um apelido étnico derivado ao Castro e sua população que se estabeleceu na área de Cale - a Callaeci. Outros, ainda, acreditam que o nome partiu da principal deusa adorado por esta tribo, o que poderia ser a mesma Cailleach na Irlanda. Como Celtas chegaram à Galiza. Boece Hector disse Portugal provem de Porto Gatelli o nome Gatelo deu Braga quando eles se estabeleceram lá, enquanto outros dizem que ele deu o nome ao Porto. Os nomes "Callaici" e "Cale" estão na origem hoje: de Gaia, Galiza, e os "Gal" radicados em "Portugal". O significado de Cale ou "rua" não é totalmente compreendido. Cerca de 200 a.C., os romanos começaram a conquistar a Península Ibérica aos Cartagineses durante a Segunda Guerra Púnica, e no encadeamento conquistou Cale e a renomearam de Portus Cale. Decidido pelo general Decimus Junius Brutus Callaicus à volta do ano 138 a.C.. No final das campanhas de Brutus, Roma controlava, o território entre os rios Douro e Minho e provavelmente extensões ao longo da costa e no interior. No entanto foi apenas com Augustus no final do 1o século a.C., que o presente norte Portugal e a Galiza foram totalmente pacificados e sob controlo romano. Todas estas regiões cairiam no domínio Suevo entre 410 e 584. Estes germânicos invasores violentes (Bárbaros) invadiram principalmente as áreas de Braga (Brácara Augusta), Porto (Portus Cale), Lugo (Lucus Augusti) e Astorga (Asturica Augusta). Brácara Augusta, a moderna cidade de Braga e antiga capital romana da Galécia, se tornou a capital dos Suevos. Outro povo germânico, os Visigodos, também invadiram a Península Ibérica e acabariam por conquistar o reino Suevo em 584. A região em torno de Cale se tornou conhecida pela Visigodos como Portucale. Portus Cale cairia sob domínio Mouro Muçulmano depois da invasão da Península Ibérica em 711. Em 868, Vímara Peres, um cavaleiro cristão da Gallaecia e vassalo do rei de Astúrias, Léon e Galiza, Afonso III, foi enviado a reconquistar aos mouros e consolidar a área desde o rio Minho ao rio Douro, incluindo a cidade do Portus Cale. Fundou o primeiro condado de Condado de Portucale ou o Condado Portucalense. Portus Cale é, assim, o antigo nome das actuais Porto e Vila Nova de Gaia estas zonas ribeirinhas, que seriam usadas para nomear toda a região e, depois, o país.
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Cale era o nome de um antigo povoado localizado na foz do Rio Douro, que flui para o Oceano Atlântico, a norte do que é hoje Portugal. Alguns historiadores defendem que foram os gregos os primeiros a descobrir a forma etimológica de Cale e que o nome deriva da palavra grega KALLIS, 'bela', referindo-se à beleza do vale do Douro. Outros acham que a hipótese de que a palavra Cale deriva do Latim "ameno" Portu Cale significava um Porto Ameno. A principal explicação para o nome, porém, é que se trata de um apelido étnico derivado ao Castro e sua população que se estabeleceu na área de Cale - a Callaeci. Outros, ainda, acreditam que o nome partiu da principal deusa adorado por esta tribo, o que poderia ser a mesma Cailleach na Irlanda. Como Celtas chegaram à Galiza. Boece Hector disse Portugal provem de Porto Gatelli o nome Gatelo deu Braga quando eles se estabeleceram lá, enquanto outros dizem que ele deu o nome ao Porto. Os nomes "Callaici" e "Cale" estão na origem hoje: de Gaia, Galiza, e os "Gal" radicados em "Portugal". O significado de Cale ou "rua" não é totalmente compreendido. Cerca de 200 a.C., os romanos começaram a conquistar a Península Ibérica aos Cartagineses durante a Segunda Guerra Púnica, e no encadeamento conquistou Cale e a renomearam de Portus Cale. Decidido pelo general Decimus Junius Brutus Callaicus à volta do ano 138 a.C.. No final das campanhas de Brutus, Roma controlava, o território entre os rios Douro e Minho e provavelmente extensões ao longo da costa e no interior. No entanto foi apenas com Augustus no final do 1o século a.C., que o presente norte Portugal e a Galiza foram totalmente pacificados e sob controlo romano. Todas estas regiões cairiam no domínio Suevo entre 410 e 584. Estes germânicos invasores violentes (Bárbaros) invadiram principalmente as áreas de Braga (Brácara Augusta), Porto (Portus Cale), Lugo (Lucus Augusti) e Astorga (Asturica Augusta). Brácara Augusta, a moderna cidade de Braga e antiga capital romana da Galécia, se tornou a capital dos Suevos. Outro povo germânico, os Visigodos, também invadiram a Península Ibérica e acabariam por conquistar o reino Suevo em 584. A região em torno de Cale se tornou conhecida pela Visigodos como Portucale. Portus Cale cairia sob domínio Mouro Muçulmano depois da invasão da Península Ibérica em 711. Em 868, Vímara Peres, um cavaleiro cristão da Gallaecia e vassalo do rei de Astúrias, Léon e Galiza, Afonso III, foi enviado a reconquistar aos mouros e consolidar a área desde o rio Minho ao rio Douro, incluindo a cidade do Portus Cale. Fundou o primeiro condado de Condado de Portucale ou o Condado Portucalense. Portus Cale é, assim, o antigo nome das actuais Porto e Vila Nova de Gaia estas zonas ribeirinhas, que seriam usadas para nomear toda a região e, depois, o país.
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O Mito de "GAIA" » Muitas vezes o que parece não é um facto real!
O nome "Gaia" é utilizado como prefixo para designar as diversas ciências relacionadas com o estudo do planeta. A deusa foi também a propiciadora dos sonhos e a protectora da fecundidade. Na mitologia grega, "Gaia" é a personificação da Terra como deusa. Uma das primeiras divindades a habitar o Olimpo, nasceu imediatamente depois do Caos. Sem intervenção masculina, gerou sozinha Úrano (o Céu), as Montanhas e o Ponto (o Mar). Formou com Úrano o primeiro casal divino e dessa união nasceram os Titãs, os Ciclopes e os Hecatonquiros, gigantes de cinquenta cabeças e cem braços. Úrano detestava os filhos e, logo após seu nascimento, encerrava-os no Tártaro. Revoltada com esse procedimento, "Gaia" decidiu armar um dos filhos, Cronos, com uma foice. Quando, na noite seguinte, Úrano se uniu a "Gaia", Cronos atacou-o e castrou-o, separando assim o Céu e a Terra. Cronos lançou os testículos de Úrano ao mar, mas algumas gotas caíram sobre "Gaia", fecundando-a. Desse contacto, nasceram as Erínias (identificadas, na mitologia latina, com as Fúrias). "Gaia", na mitologia clássica, personificava a origem do mundo, o triunfo e ordenamento do cosmos frente ao caos, a propiciadora dos sonhos, a protectora da fecundidade e dos jovens. Livre de nascimento ou destruição, de tempo e espaço, de forma ou condição, é o Vazio. Do Vazio eterno, "Gaia" surgiu dançando e girando sobre si como uma esfera em rotação. Ela moldou as montanhas ao longo de Sua espinha e vales nos buracos de Sua pele. Um ritmo de morros e planícies seguia Seus contornos. De Sua quente humidade, Ela fez nascer um fluxo de chuva que alimentou a Sua superfície e trouxe vida. Criaturas sinuosas desovaram nas correntezas das piscinas naturais, enquanto pequenos filhotes verdes se lançaram através de seus poros. Ela encheu os oceanos e lagoas e fez os rios correrem através de profundos sulcos. "Gaia" observava suas plantas e animais crescerem. Então Ela trouxe à luz de Seu útero seis mulheres e seis homens. Os mortais prosperaram ao longo do tempo, mas estavam continuamente preocupados com seu futuro. No início, "Gaia" pensou que era uma espantosa excentricidade de sua parte, contudo, vendo que sua preocupação com o futuro consumia algumas de suas crianças, Ela inaugurou entre eles um oráculo. Nos morros do local chamado Delfos, "Gaia" fez brotar vapores de Seu mundo interior. Eles subiram por uma fenda nas rochas, envolvendo uma sacerdotisa. "Gaia" instruiu-a a entrar em transe e interpretar as mensagens que surgiam da escuridão de sua terra-útero. Os mortais viajavam longas distâncias para consultar o oráculo: Será o nascimento do meu filho auspicioso? Será nossa colheita recompensadora? Trará a caça suficiente comida? Conseguirá minha mãe sobreviver a sua doença? "Gaia" estava tão comovida com sua torrente de ansiedades, que trouxe outros prodígios ao futuro para Atenas e o Egeu. Incessantemente, a Mãe-Terra manifestou presentes em sua superfície e aceitou os mortos em seu corpo. Em retribuição ela era reverenciada por todos os mortais. Oferendas a “Gaia” de bolos e mel e cevada, eram deixados em pequenos buracos no chão à frente dos locais onde eram realizadas as colheitas. Muitos dos seus templos eram construídos próximo a pequenas fendas, onde anualmente os mortais ofereciam bolos doces através de seu útero, e do interior da escuridão do seu segredo, “Gaia” aceitava seus presentes. Gaia é a personificação do antigo poder matriarcal das antigas culturas Indo-Européias. É a Grande Mãe que dá e tira, que nutre e depois devora os próprios filhos após sua morte. É a força elementar que dá sustento e possibilita a ordem do mundo. Nos mitos gregos, os conflitos entre Gaia e as divindades masculinas representam a ascensão do poder patriarcal e da sociedade grega sobre os povos pré-existente ção ela era reverenciada por todos os mortais. Oferendas a “Gaia” de bolos e mel e cevada, eram deixados em pequenos buracos no chão à frente dos locais onde eram realizadas as colheitas. Muitos dos seus templos eram construídos próximo a pequenas fendas, onde anualmente os mortais ofereciam bolos doces através de seu útero, e do interior da escuridão do seu segredo, “Gaia” aceitava seus presentes. "Gaia" é a personificação do antigo poder matriarcal das antigas culturas Indo-europeias É a Grande Mãe que dá e tira, que nutre e depois devora os próprios filhos após sua morte. É a força elementar que dá sustento e possibilita a ordem do mundo. Nos mitos gregos, os conflitos entre Gaia e as divindades masculinas representam a ascensão do poder patriarcal e da sociedade grega sobre os povos pré-existente.
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sábado, 22 de agosto de 2009
Câmara de Vila Nova de Gaia cria nova rua de ligação a General Torres
A Avenida da República, em Gaia, terá uma nova ligação à Rua de General Torres. Esta artéria, a rasgar num terreno cedido pelo Banco Português de Investimento, substituirá a Rua de Álvares Cabral, que passa a pedonal. Há muitos anos que a Câmara gaiense acalenta a ideia de requalificar a área envolvente ao edifício dos Paços de Concelho. A criação de um centro cívico com novos imóveis e uma praça alargada entre a Rua de Pinto Mourão e as traseiras do actual edifício-sede do município são duas das principais transformações equacionadas no mais recente estudo urbanístico do centro cívico. As mudanças levarão ao desaparecimento de parte da Rua de Álvares Cabral (o troço entre a Avenida da República e a Rua de General Torres), tal como hoje existe. No futuro, os automóveis deixarão de circular em frente aos Paços do Concelho. Toda a área será pedonal, tendo sido já decidida a construção de um parque de estacionamento enterrado sob a Rua de Álvares Cabral. A transformação só será possível se forem criadas alternativas para o trânsito rodoviário. Aquele troço da Rua de Álvares Cabral é muito procurado e serve, também, os transportes públicos. Nesse sentido, foi projectada a execução de uma nova via com um perfil idêntico, que nascerá alguns metros abaixo da referida artéria. Os 1740 metros quadrados necessários para a obra pertencem ao fundo de pensões do BPI. A cedência foi acordada com a Autarquia, que, em Abril passado, previa gastar 327,8 mil euros com a expropriação. Com este entendimento, o Município receberá o terreno e, em contrapartida, terá de desembolsar 160 mil euros para limpá-lo (no essencial, terá de demolir os edifícios em ruína) e prepará-lo para o projecto urbanístico que o BPI possui para aquele local. O pedido de informação prévia, submetido em Outubro, já foi aprovado. A nova rua entre a Avenida da República e General Torres terá de ficar concluída em seis meses. A obra será paga pela Câmara. A via terá duas faixas (uma será só para bus) no sentido General Torres/Avenida da República e outra no sentido contrário.
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quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
CURRICULUM MÉDICO E PROFISSIONAL
Licenciatura em Medicina e Cirurgia pela Faculdade de Medicina do Porto - Julho 1977; Monitor de Anatomia - 1976/77; Assistente de Anatomia - 1977/79; Assistente de Propedêutica Médica - 1979/82; Assistente de Pediatria - 1985/87; Internato Geral no Hospital de S. João - 1978/79; Serviço Médico à Periferia no Concelho de Amarante - 1980; Interno da Especialidade de Pediatria no Hospital de Santo António e S. João do Porto -1982/87; Interno Residente do Hospital Necker des Enfants Malades, Paris - 1986 e 1987; Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, enquanto interno de neurologia infantil no Hospital Necker - 1986 e 1987; Trabalhos científicos publicados em revistas de ciências médicas básicas (Morfologia Experimental) e clínicas (endocrinologia, pediatria e neurologia infantil); Médico director do Departamento de Medicina da Siderurgia Nacional EP/Maia - 1980 até hoje (com funções suspensas); Médico da Companhia de Seguros Global - 1989,90 e 91. CARGOS PÚBLICOS Vice-Presidente da Comissão Parlamentar de Saúde; Membro da Delegação Portuguesa à Conferência Mundial da UNESCO - 1983; Adjunto do Ministro da Educação - Março de 1983 a Novembro de 1983; Chefe de Gabinete do Secretário de Estado do Ensino Superior - Novembro de 1983 a Maio de 1984; Deputado à Assembleia da República - Agosto de 1987 a Novembro de 1991 e de Novembro de 1995 a Janeiro de 1996; Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares - Novembro de 1991 a Novembro de 1995; Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia desde Janeiro de 1998; Vice-Presidente da Junta Metropolitana do Porto - Janeiro de 1998.
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CURRICULUM POLÍTICO PARTIDÁRIO
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Vogal da Comissão Política Concelhia do Porto da JSD - Outubro 1975 a Outubro de 1976; Presidente da Comissão Política Distrital da JSD - Outubro 1977 a Novembro de 1978; Membro do Conselho Nacional da JSD - Outubro 1977 a Novembro de 1978; Presidente da SOP - Secção Ocidental do Porto do PSD - Fevereiro de 1978/79; Vogal (inerência) da Comissão Política da Distrital do PSD - Outubro de 1977 a Novembro de 1978; Vogal da Comissão Política Distrital do Porto - Fevereiro 1980 a Fevereiro 1981; Vice-Presidente da Comissão Política Distrital do Porto - Fevereiro de 1983 a Fevereiro 1984; Presidente da Comissão Política Distrital do Porto de Fevereiro de 1990 a Fevereiro de 1998 e desde Abril de 2000; Membro do Conselho Nacional do PSD - Março de 1984 a Março de 1987 e de Fevereiro de 1990 a Fevereiro de 1998 e desde Março de 2000; Vice-Presidente do Congresso e Conselho Nacional - Março de 1998 a Fevereiro de 2000; Vice-Coordenador dos deputados do PSD na Comissão Parlamentar de Saúde - Agosto 1987 a Novembro 1988; Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PSD - Setembro de 1988 a Novembro de 1991 e de Novembro de 1995 a Março de 1996; Coordenador dos deputados do PSD na Comissão de Trabalho e Segurança Social de Novembro de 1995 a Março de 1996.
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Luís Filipe Menezes
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Coordenação Geral; Direcção Municipal de Assuntos Jurídicos; Relações Públicas, Protocolo e Comunicação; Relações Institucionais, Cooperação e Relações Internacionais; Ordenamento do Território, Planeamento Urbanístico e Urbanismo e Paisagem Urbana; Programa POLIS; Educação/Ensino Superior e Projecto Municipal das Escolas de Desporto e Arte; Coordenação da actividade da GAIURB, E.M.
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Licenciatura em Medicina e Cirurgia pela Faculdade de Medicina do Porto - Julho 1977; Monitor de Anatomia - 1976/77; Assistente de Anatomia - 1977/79; Assistente de Propedêutica Médica - 1979/82; Assistente de Pediatria - 1985/87; Internato Geral no Hospital de S. João - 1978/79; Serviço Médico à Periferia no Concelho de Amarante - 1980; Interno da Especialidade de Pediatria no Hospital de Santo António e S. João do Porto -1982/87; Interno Residente do Hospital Necker des Enfants Malades, Paris - 1986 e 1987; Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, enquanto interno de neurologia infantil no Hospital Necker - 1986 e 1987; Trabalhos científicos publicados em revistas de ciências médicas básicas (Morfologia Experimental) e clínicas (endocrinologia, pediatria e neurologia infantil); Médico director do Departamento de Medicina da Siderurgia Nacional EP/Maia - 1980 até hoje (com funções suspensas); Médico da Companhia de Seguros Global - 1989,90 e 91. CARGOS PÚBLICOS Vice-Presidente da Comissão Parlamentar de Saúde; Membro da Delegação Portuguesa à Conferência Mundial da UNESCO - 1983; Adjunto do Ministro da Educação - Março de 1983 a Novembro de 1983; Chefe de Gabinete do Secretário de Estado do Ensino Superior - Novembro de 1983 a Maio de 1984; Deputado à Assembleia da República - Agosto de 1987 a Novembro de 1991 e de Novembro de 1995 a Janeiro de 1996; Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares - Novembro de 1991 a Novembro de 1995; Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia desde Janeiro de 1998; Vice-Presidente da Junta Metropolitana do Porto - Janeiro de 1998.
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CURRICULUM POLÍTICO PARTIDÁRIO
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Vogal da Comissão Política Concelhia do Porto da JSD - Outubro 1975 a Outubro de 1976; Presidente da Comissão Política Distrital da JSD - Outubro 1977 a Novembro de 1978; Membro do Conselho Nacional da JSD - Outubro 1977 a Novembro de 1978; Presidente da SOP - Secção Ocidental do Porto do PSD - Fevereiro de 1978/79; Vogal (inerência) da Comissão Política da Distrital do PSD - Outubro de 1977 a Novembro de 1978; Vogal da Comissão Política Distrital do Porto - Fevereiro 1980 a Fevereiro 1981; Vice-Presidente da Comissão Política Distrital do Porto - Fevereiro de 1983 a Fevereiro 1984; Presidente da Comissão Política Distrital do Porto de Fevereiro de 1990 a Fevereiro de 1998 e desde Abril de 2000; Membro do Conselho Nacional do PSD - Março de 1984 a Março de 1987 e de Fevereiro de 1990 a Fevereiro de 1998 e desde Março de 2000; Vice-Presidente do Congresso e Conselho Nacional - Março de 1998 a Fevereiro de 2000; Vice-Coordenador dos deputados do PSD na Comissão Parlamentar de Saúde - Agosto 1987 a Novembro 1988; Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PSD - Setembro de 1988 a Novembro de 1991 e de Novembro de 1995 a Março de 1996; Coordenador dos deputados do PSD na Comissão de Trabalho e Segurança Social de Novembro de 1995 a Março de 1996.
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Luís Filipe Menezes
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Coordenação Geral; Direcção Municipal de Assuntos Jurídicos; Relações Públicas, Protocolo e Comunicação; Relações Institucionais, Cooperação e Relações Internacionais; Ordenamento do Território, Planeamento Urbanístico e Urbanismo e Paisagem Urbana; Programa POLIS; Educação/Ensino Superior e Projecto Municipal das Escolas de Desporto e Arte; Coordenação da actividade da GAIURB, E.M.
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Presidente da Câmara Municipal do Porto
Rui Rio nasceu, em 1957, no Porto. Iniciou a sua vida académica no Colégio Alemão, tendo-se licenciado em Economia na Universidade do Porto. Foi, enquanto estudante, Presidente da Associação de Estudantes da FEP e membro do seu Conselho Pedagógico. Foi também atleta federado pelo CDUP na modalidade de atletismo. Em 1982 teve a sua primeira experiência profissional como assessor para a área administrativa e financeira, da gerência duma empresa comercial ligada essencialmente à indústria têxtil, actividade que foi interrompida para cumprimento do serviço militar obrigatório, tendo sido retomada em 1985. Nesta altura foi, paralelamente, consultor duma empresa industrial do ramo metalúrgico, nas áreas da contabilidade analítica, da gestão de stocks e do controlo orçamental. Economista no Banco Comercial Português, no fim da década de oitenta, colaborou na implementação da Direcção de Mercado de Capitais, com actividade centrada na montagem de operações de financiamento no mercado primário, processos de admissão à cotação nas Bolsas de Valores e estudo e concepção de novos produtos financeiros. Foi, ainda, responsável pelas sessões de formação dos novos elementos do Banco, na área de Mercado de Capitais. Posteriormente, foi Director Financeiro da CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A. Das diversas acções de valorização académico-profissional consta um estágio no Bundesbank, em Frankfurt, para aperfeiçoamento técnico no âmbito da criação da União Económica e Monetária. Paralelamente, Rui Rio desenvolveu uma intensa actividade política. Primeiro na JSD, onde foi Vice-Presidente da Comissão Política Nacional entre 1982-84, sendo simultaneamente Membro da Comissão Política Nacional do PSD, durante a presidência de Pinto Balsemão e posteriormente de Mota Pinto. Mais tarde, como deputado à Assembleia da República pelo círculo do Porto, teve especial intervenção na Comissão Parlamentar de Economia, Finanças e Plano, entre 1991 e 2001. Durante este período, assumiu as funções de Porta-Voz da bancada “laranja” para as questões económicas e financeiras, foi Secretário-Geral do partido, durante a presidência de Marcelo Rebelo de Sousa, e foi ainda Vice-Presidente do Grupo Parlamentar. Foi ainda Membro do Governo Sombra com a pasta do “Desenvolvimento e Coesão Nacional”. Entre 1996 e 1998 foi Vice-Presidente do Instituto Sá Carneiro e, entre 2002 e 2005, Vice-Presidente do PSD. De 2003 a 2005 foi Presidente do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular. Foi distinguido com o Prémio Personalidade Marketing Cidades e Regiões 2004, atribuído pela APPM - Associação Portuguesa dos Profissionais de Marketing, e recebeu o Prémio Alfredo César Torres 2005, atribuído pela FPAK - Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, pelo apoio e dedicação concedidos à realização do Grande Prémio Histórico do Porto. Publicou, em 1999, Análise à Distribuição Regional do Investimento Público e, em 2002, A Política in Situ. Foi articulista em diversos jornais como o “O Comércio do Porto”, o “Diário Económico”, o “Público” e o “Diário do Norte” e colaborou, como cronista de temas políticos e económicos, com a TSF e com a Rádio Festival.
Foi condecorado pelo Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. Foi ainda agraciado com a Grã-Cruz das Ordens do Mérito da Hungria e do Reino da Noruega, com a Grã-Cruz com placa da Ordem da Honra da República da Áustria e com a Grã-Cruz de Primeira Classe da Ordem da Estrela Branca da República da Estónia.
Foi Presidente da Câmara Municipal do Porto entre 2002 e 2005.
É administrador do Metro do Porto, foi reeleito Presidente da Câmara Municipal do Porto em 9 de Outubro de 2005 e é Presidente da Junta Metropolitana do Porto.
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Câmara Municipal do Porto
Paços do Concelho do Porto.
O actual edifício da Câmara Municipal do Porto, em Portugal, foi projectado pelo Arq. Correia da Silva e começou a ser construído em 1920. O projecto surgiu na sequência do plano de expansão do centro cívico elaborado pelo arquitecto inglês Barry Parker, aprovado em 1916. A concretização deste plano levou à expansão para norte da Praça da Liberdade, abrindo-se a Avenida dos Aliados e a actual Praça do General Humberto Delgado. Apesar de ter sido iniciado em 1920, as obras do edifício dos paços do concelho sofreram inúmeras interrupções, tendo sido introduzidas alterações ao projecto inicial, pelo Arq. Carlos Ramos. Os serviços camarários só se instalaram no novo edifício em 1957. O edifício é constituído por seis pisos, uma cave e dois pátios interiores. A torre central, com 70 metros de altura, com um relógio de carrilhão, acessível por uma escalada interior de 180 degraus. Os interiores, de mármore e granito, são ricamente decorados. A fachada de granito (retirado no início do século XX das pedreiras de S. Gens e de Fafe), é decorada com uma dúzia de esculturas, da autoria de José Sousa Caldas e Henrique Moreira representando as várias actividades ligadas desde sempre ao Porto, como a viticultura, a indústria ou a navegação".
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O actual edifício da Câmara Municipal do Porto, em Portugal, foi projectado pelo Arq. Correia da Silva e começou a ser construído em 1920. O projecto surgiu na sequência do plano de expansão do centro cívico elaborado pelo arquitecto inglês Barry Parker, aprovado em 1916. A concretização deste plano levou à expansão para norte da Praça da Liberdade, abrindo-se a Avenida dos Aliados e a actual Praça do General Humberto Delgado. Apesar de ter sido iniciado em 1920, as obras do edifício dos paços do concelho sofreram inúmeras interrupções, tendo sido introduzidas alterações ao projecto inicial, pelo Arq. Carlos Ramos. Os serviços camarários só se instalaram no novo edifício em 1957. O edifício é constituído por seis pisos, uma cave e dois pátios interiores. A torre central, com 70 metros de altura, com um relógio de carrilhão, acessível por uma escalada interior de 180 degraus. Os interiores, de mármore e granito, são ricamente decorados. A fachada de granito (retirado no início do século XX das pedreiras de S. Gens e de Fafe), é decorada com uma dúzia de esculturas, da autoria de José Sousa Caldas e Henrique Moreira representando as várias actividades ligadas desde sempre ao Porto, como a viticultura, a indústria ou a navegação".
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Avenida dos Aliados
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quarta-feira, 19 de agosto de 2009
A Praça da Liberdade
A Praça da Liberdade é, por muitos, considerada o coração da cidade do Porto, em Portugal. Localiza-se na Baixa da cidade, na freguesia de Santo Ildefonso. Concelho do Porto. Lugar, Bairro: Baixa Ruas Afluentes: Avenida dos Aliados; Praça de Almeida Garrett; e ruas dos Clérigos, do Dr. Artur Magalhães Basto e de Sampaio Bruno Área: 9.086 m2. Abertura: Século XVII Designação anterior: Largo das Hortas; Praça Nova. Praça da Liberdade. Estátua equestre de D. Pedro IV, no centro da Praça.
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Baixa do Porto
Vista do cimo da Torre dos Clérigos para a Baixa do Porto. A Baixa do Porto é a designação dada à zona central da cidade do Porto, em Portugal. Tradicionalmente, grande parte da banca, dos seguros, do comércio e dos serviços localizam-se nesta zona central da cidade. É aqui que se encontra o centro cívico (em torno da Avenida dos Aliados), as grandes ruas comerciais (como a Rua de Santa Catarina), o mercado tradicional do Bolhão e importantes monumentos como a Torre dos Clérigos. Nas últimas décadas, a Baixa do Porto tem vindo a perder protagonismo em favor de outras zonas da cidade (Boavista e Foz) e da periferia. Para combater a desertificação populacional e a degradação do património edificado foi criada em 2004 a Porto Vivo, SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Portuense, que estende também a sua acção ao Centro Histórico do Porto, classificado como Património Mundial.
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A revolta Republicana de 31 de Janeiro de 1891
A revolta de 31 de Janeiro de 1891 foi a primeira tentativa de implantação do regime republicano em Portugal.
Como forma de assinalar, o dia 31 de Janeiro do qual estamos a viver, os 118 anos decorridos sobre a revolução republicana de 1891, deixo-vos aqui uma imagem (gravura publicada na revista Ilustração) onde se documenta a proclamação do novo regime feita a partir da varanda da Câmara Municipal do Porto, bem como o modo como então se saudou e festejou aquela vitória da liberdade -- ainda que efémera, como dolorosamente se viu logo depois...! --, com chapéus e bengalas ao alto... Mas, a 31 de Janeiro de 1908 -- há que recordá-lo aqui também --, em plena ditadura de João Franco, depois de esmagada a reacção revolucionário republicana de 28 de Janeiro, o rei Carlos I assinou um decreto que conferia ao ditador poderes de excepção, permitindo-lhe perseguir, prender e deportar, sumariamente (ie: sem processo judicial), qualquer pessoa suspeita de republicanismo activo ou de mera insubmissão ao regime e ao governo, decreto esse que terá motivado o atentado regicida levado a cabo no dia seguinte...
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Como forma de assinalar, o dia 31 de Janeiro do qual estamos a viver, os 118 anos decorridos sobre a revolução republicana de 1891, deixo-vos aqui uma imagem (gravura publicada na revista Ilustração) onde se documenta a proclamação do novo regime feita a partir da varanda da Câmara Municipal do Porto, bem como o modo como então se saudou e festejou aquela vitória da liberdade -- ainda que efémera, como dolorosamente se viu logo depois...! --, com chapéus e bengalas ao alto... Mas, a 31 de Janeiro de 1908 -- há que recordá-lo aqui também --, em plena ditadura de João Franco, depois de esmagada a reacção revolucionário republicana de 28 de Janeiro, o rei Carlos I assinou um decreto que conferia ao ditador poderes de excepção, permitindo-lhe perseguir, prender e deportar, sumariamente (ie: sem processo judicial), qualquer pessoa suspeita de republicanismo activo ou de mera insubmissão ao regime e ao governo, decreto esse que terá motivado o atentado regicida levado a cabo no dia seguinte...
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Câmara Municipal do Porto, junto à estátua equestre de D. Pedro IV
Câmara Municipal do Porto, junto à estátua equestre de D. Pedro IV, Praça da Liberdade.
Há 118 anos - 31 de Janeiro de 1891 - A República chegou primeiro ao Porto
Um pouco de História com a cortesia de Associação Ara Solis - O Porto sempre na vanguarda.
Gravura publicada na Ilustração: revista universal impressa em Paris, 1891, vol. 8
Gravura de Louis Tynayre que representa a Guarda Municipal a atacar os revoltosos entrincheirados no edifício da Câmara Municipal, durante a Revolta republicana do Porto.
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História
A sua origem remete para o século XV, sendo erguida encostada à Muralha Primitiva da cidade. As suas funções eram de representação do senado ou assembleia da Câmara, considerada como primeira sede do poder autárquico ou municipal e era designada por Torre da Rolaçam (i.e., torre da relação). A designação popular de Casa dos 24 deve-se ao facto de aí se reunirem os 24 representantes dos vários mesteres (ofícios) da cidade do Porto. Situada a apenas sete metros das paredes da Sé do Porto, era construída em cantaria de granito com cem palmos de altura (cerca de 22 m) e era guarnecida de ameias. Possuía vários sobrados contendo no seu interior elementos artísticos de grande qualidade. Evidenciava entre outros, um exemplar tecto dourado no salão nobre superior. Em meados do século XVI as sessões camarárias mudaram-se para a Rua das Flores, pelo facto do edifício mostrar indícios de ruína. Serviu, posteriormente, de cadeia e asilo para prostitutas e sem abrigo, entrando em ruína. Na década de 1940 a envolvente da Sé, sofreu alterações significativas pelas demolições e arranjo urbanístico ordenado pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. Segundo um conceito higienista com critérios de monumentalização, demoliu-se uma grande quantidade de edifícios que se encontravam em frente à Sé, alargando-se amplamente o Terreiro da Sé. Pretendia-se desta forma resolver o problema de degradação física e social do bairro, evidenciando o elemento singular da Sé Catedral. Em 1991 as ruínas dos antigos paços do concelho foram alvo de obras de reabilitação e arranjos de cariz urbanístico, pois encontrava-se em perigo de derrocada. E, em 1995 surge a necessidade de reabilitar as suas funções dando origem ao projecto do arquitecto Fernando Távora. A sua reconstituição pretendia imortalizar os longos anos de vida e de história da cidade do Porto, recordando assim o glorioso passado da cidade.
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Antiga Casa da Câmara (Porto)
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Dos novos paços do concelho à boulevard gaiense
A Avenida de Campos Henriques foi sendo prolongada para sul e sofrendo melhoramentos sucessivos. A importância crescente do local levou a que, em 1914, a câmara municipal tenha decido transferir-se da antiga Rua Direita (hoje Rua de Cândido dos Reis), para o cruzamento entre a avenida e a Rua de Álvares Cabral, inaugurando-se uns novos paços do concelho em 1925. O valor imobiliário dos terrenos que circundavam a avenida foi crescendo continuamente, levando à construção de numerosas casas apalaçadas rodeadas de jardins, especialmente na zona norte da avenida, mais próxima da cidade do Porto. Em 1934 a avenida, que entretanto via o seu nome mudado para Avenida do Marechal Carmona, atinge finalmente o lugar de Santo Ovídio, onde se constrói uma rotunda ligando à, na época, Estrada Nacional n.º 10 (mais tarde EN1) que seguia para Coimbra e Lisboa. Esta ligação consagrou a importância desta artéria como principal eixo de ligação à cidade do Porto e sua porta de entrada para quem vinha do sul.
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AVENIDA DA REPÚBLICA (Vila Nova de Gaia) TAMBÉM AVENIDA MARECHAL CARMONA (1934)
Da construção da ponte de D. Luís I à instalação do Carro Eléctrico
O facto da Ponte Luís I, inaugurada a 31 de Outubro de 1886, ter um tabuleiro a uma cota superior, abrigou à abertura, na margem sul, de uma nova via de acesso. No entanto, a existência no local do morro da Serra do Pilar impossibilitou que fosse imediatamente rasgada uma ampla avenida. Em vez disso, a via começou por contornar o morro, após o que seguia um trajecto rectilíneo até à actual Rua de Luís de Camões, na época estrada de ligação a Oliveira de Azeméis. A instalação da linha do eléctrico, em 1905, a partir do Porto, obrigou ao rasgamento de uma trincheira em pleno morro da Serra do Pilar, alinhada com o traçado da via que seguia para sul, na época designada Avenida de Campos Henriques. No entanto, a metade oeste do morro só seria completamente arrasada em 1927, construindo-se no seu lugar o Jardim do Morro. O eléctrico permitia um fácil acesso à cidade do Porto, o que valorizou a avenida, tornando-a, aos poucos, uma zona urbanizada e uma nova centralidade de Vila Nova de Gaia, afastada da zona ribeirinha onde, até então, se concentravam os serviços, o comércio e o poder político do concelho.
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O facto da Ponte Luís I, inaugurada a 31 de Outubro de 1886, ter um tabuleiro a uma cota superior, abrigou à abertura, na margem sul, de uma nova via de acesso. No entanto, a existência no local do morro da Serra do Pilar impossibilitou que fosse imediatamente rasgada uma ampla avenida. Em vez disso, a via começou por contornar o morro, após o que seguia um trajecto rectilíneo até à actual Rua de Luís de Camões, na época estrada de ligação a Oliveira de Azeméis. A instalação da linha do eléctrico, em 1905, a partir do Porto, obrigou ao rasgamento de uma trincheira em pleno morro da Serra do Pilar, alinhada com o traçado da via que seguia para sul, na época designada Avenida de Campos Henriques. No entanto, a metade oeste do morro só seria completamente arrasada em 1927, construindo-se no seu lugar o Jardim do Morro. O eléctrico permitia um fácil acesso à cidade do Porto, o que valorizou a avenida, tornando-a, aos poucos, uma zona urbanizada e uma nova centralidade de Vila Nova de Gaia, afastada da zona ribeirinha onde, até então, se concentravam os serviços, o comércio e o poder político do concelho.
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António Óscar de Fragoso Carmona
António Óscar de Fragoso Carmona (Lisboa, 24 de Novembro de 1869 — Lisboa, 18 de Abril de 1951) foi um político e militar português, filho e neto de militares, e foi o décimo primeiro Presidente da República Portuguesa (primeiro do Estado Novo). Estudou no Colégio Militar em Lisboa. Carmona foi um dos conspiradores do 28 de Maio 1926, assumiu o poder após o derrube do general Gomes da Costa, como Presidente do Conselho de Ministros (9 de Julho de 1926), sendo nomeado Presidente da República em 16 de Novembro de 1926. Foi eleito em 1928, ainda durante a Ditadura Militar, dando início ao período denominado Ditadura Nacional, e, já na vigência da Constituição de 1933, em 1935, 1942 e 1949, não concluindo o último mandato por ter falecido no decurso do mesmo. Óscar Carmona foi nomeado marechal do exército em 1947. Maria do Carmo Ferreira da Silva Fragoso Carmona (Chaves, 28 de Outubro de 1879 - Lisboa, 13 de Março de 1956) foi a esposa do antigo Presidente da República Portuguesa - Óscar Carmona. Óscar e Maria do Carmo legalizaram-se no dia 3 de Janeiro de 1914. Mas antes de se legalizarem, tiveram 3 filhos: Cesaltina, António Adérito e Maria Inês. O casal foi avô da grande pintora Menez, uma dos seus quatro netos. A família passava o Inverno no Palácio Nacional de Belém e o Verão no Forte da Cidadela, em Cascais. Já em 1951, quando ela perdeu o seu marido, o Governo Português comprometeu-se a dar uma pensão vitalícia no valor de dez mil escudos e um carro do Estado à sua disposição. Os seus restos mortais foram depositados no Cemitério da Ajuda.
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A Avenida da República também Avenida Marechal Carmona (1934)
domingo, 16 de agosto de 2009
A Real Companhia Velha
Gaia recebeu carta de foral do rei D. Afonso III em 1255, seguindo-se Vila Nova em 1288, por decreto de D. Dinis. Em 1383, no entanto, ambas foram integradas no julgado do Porto, perdendo a sua autonomia. Reconhecida sobretudo pela pujança agrícola, teve um papel fundamental no desenvolvimento comercial do Vinho do Porto.
A Real Companhia Velha foi fundada em 10 de Setembro de 1756 por Alvará Régio de El - Rei D.. José I, sob os auspícios do Primeiro Ministro, Sebastião José de Carvalho e Melo, conde de Oeiras e marquês de Pombal.
Formada pelos lavradores mais importantes do Alto Douro e Homens Bons da cidade do Porto, a Companhia foi encarregada da tarefa de "apoiar o cultivo das vinhas mantendo a produção na sua natural pureza, em benefício da Agricultura, do Comércio e da Saúde Pública ".
Entre os numerosos serviços prestados pela Companhia a favor do público, o mais notável, devido à sua enorme importância, foi a chamada Demarcação Pombalina na região do Douro , que se realizou entre 1758 e 1761 . Assim , a Região do Vinho do Porto foi demarcada, sendo a mais antiga região demarcada de vinhos no mundo.
A Companhia Velha é o principal produtor de vinho do Porto e o maior proprietário de terras com benefício no vale do Douro .
A Real Companhia Velha possui algumas das melhores Quintas do Douro , localizadas nas melhores áreas produtivas da região.
Quinta das Carvalhas - a maior Quinta de toda a Região do Douro , recentemente aumentada para 600 hectares.
Quinta dos Aciprestes - que se estende por mais de 2 km ao longo da margem sul do rio Douro. Na área do rio Tua.
Quinta do Casal da Granja - situada no planalto de Alijó, a uma altitude entre 520 a 640 metros, é uma enorme propriedade de superfície levemente ondulada cujo solo é privilegiado para a produção dos melhores vinhos do Porto brancos e de mesa do Douro .
Quinta do Sidrô - uma propriedade histórica comprada pela Companhia em 1972 que restaurou o "Palácio" (imponente edifício construído nos princípios do século 19) e levou a cabo um vasto programa de reconversão das vinhas, com a plantação vertical em larga escala. Graças ao traçado das vinhas e à qualidade das suas uvas, a quinta do Sidrô é actualmente considerada uma Quinta modelo na região do Douro.
No ano de 1996 a Real Companhia Velha celebrou 240 anos de existência e de ininterrupta actividade em benefício da produção e do comércio do vinho do Porto. Para trás fica uma fabulosa história e um passado glorioso. Para o futuro existe um compromisso contínuo para a qualidade e a confiança de uma Companhia bem estabelecida para continuar a fazer história.
Nota - Esta informação é do Domínio Público. Sendo preferencialmente da responsabilidade da própria entidade.
Aqui se fixaram a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro e os armazéns das diversas companhias exportadoras.
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BRASÃO
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quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Ponte Pênsil entre as Ribeiras do Porto e Gaia
D. Maria II
D. Maria II nasceu no Rio de Janeiro, no Palácio de S. Cristóvão, a 4 de Abril de 1819, recebendo o nome de Maria da Glória Joana Carlota Leopoldina da Cruz Francisca Xavier de Paula Isidora Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga. Morreu no Palácio das Necessidades, a 15 de Novembro de 1853, em consequência de parto. Casou em primeiras núpcias com D. Augusto de Leuchtenberg, nascido em Munique a 9 de Dezembro de 1810, tendo morrido em Lisboa a 28 de Março de 1835, duque e príncipe de Leuchtenberg e de Santa Cruz, filho de Eugénio de Beauharnais, então vice-rei de Itália, e da princesa Augusta Amélia, filha de Maximiliano José I da Baviera. Não tendo havido descendência. Voltou a casar em Lisboa, a 9 de Abril de 1836, com D. Fernando Augusto, nascido em Coburgo a 29 de Outubro de 1816, e falecido em Lisboa, a 15 de Dezembro de 1885, filho de Fernando Augusto, príncipe e duque de Saxe Coburgo Gotha e de sua mulher Maria Antonieta Gabriela, princesa de Koari. Contava apenas 7 anos, quando seu pai, D. Pedro IV, abdicou do trono de Portugal em seu favor, em Abril de 1826. Devia casar, logo que tivesse idade, com o tio, D. Miguel, nomeado regente e lugar-tenente do reino, o que foi aceite pelo Infante, em Julho de 1826, assumindo a regência, ao chegar a Lisboa, em Janeiro de 1828, após ter jurado fidelidade à rainha e à Carta Constitucional. D. Maria foi enviada para a Europa em Julho de 1828, para defender os seus direitos ao trono, tendo ficado a residir em Londres, e a partir de 1831 em França. Só em 24 de Setembro de 1834, com o fim da Guerra Civil, tendo quinze anos de idade, assumiu o governo do País. Casou em 1835 com Augusto de Leuchtenberg, filho de Eugénio de Beauharnais, e neto da Imperatriz Josefina, primeira mulher de Napoleão Bonaparte, irmão mais velho da segunda mulher de D. Pedro IV, mas que morreu logo em Março desse ano. Neste ano pôs-se à venda todos os bens de raiz nacionais, pertencentes à Igreja Patriarcal, às Casas das Rainhas e do Infantado, das corporações religiosas já extintas e das capelas reais. D. Maria casou segunda vez com Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, irmão do rei dos Belgas, Leopoldo I, e primo do marido da rainha Vitória da Inglaterra, o príncipe Alberto. O casamento realizou-se em 9 de Abril de 1836. Durante o seu curto reinado, passado num dos mais conturbados períodos da nossa história, o das lutas entre liberais e absolutistas, vários acontecimentos históricos se passaram: a Guerra Civil, a revolução de Setembro, a Belenzada, Revolta dos Marechais, a Maria da Fonte, a Patuleia. Sucedeu-lhe o seu filho mais velho, D. Pedro V.
Rainha reinante D. Maria II - A Educadora
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Rainha reinante D. Maria II - A Educadora
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Pilares da antiga Ponte Pênsil, no Porto
Em 1837, o Estado Português contratou, com a empresa francesa Claranges Lucotte & Cie a construção da estrada Lisboa Porto, incluindo a nova ponte pênsil. Em 2 de Maio de 1841 foi lançada a primeira pedra da Ponte com projecto dos engenheiros Mellet e Bigot. A construção ficou praticamente concluída no início de 1843. A ponte dispunha de dois obeliscos de alvenarias de 18 m de altura, de cada lado, do cimo dos quais pendiam os de suspensão do tabuleiro de 6 m de largura. O vão central tinha 150 metros, de um total de 170 m, entre a escarpa dos Guindais e o sítio do Penedo, em Gaia. Os cabos, com 220 fios de ferro cada, mantinham o tabuleiro a 10 m acima do nível das águas e estavam ancorados em poços verticais de 8 m (lado do Porto) e de 14 m(do lado de Gaia). Esta belíssima ponte foi objecto de variados ensaios de carga. Um primeiro á custa de vigamento colocado no tabuleiro e fazendo rolar 103 pipas cheias de água! Logo seguido de outro que consistiu em abrir simultaneamente todas a pipas, alijando a sobrecarga de vigamento ao mesmo tempo. A terceira prova de resistência consistiu a travessia de ponte por imensa multidão ao som festivo da banda de musica do regimento da Infantaria Nº6! Apesar de tudo, porém, rezam certas crónicas que ela abanava como varas verdes. Todavia , a ponte foi inesperadamente aberta ao transito em 17 de Fevereiro de 1843, apesar de alguns trabalhos nos acessos ainda estarem por concluir. É que uma imprevista cheia se avizinhava, e esta decisão teve de ser tomada
Pilares da antiga Ponte Pênsil, no Porto
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