Esta iguaria tornou-se mesmo no ex-líbris da vila que lhe dá o nome e é testemunho da sua história económica e cultural. Já no século XVIII que a principal actividade económica de Avintes consistia na moagem de cereais, nos moinhos do Rio Febros. Inocêncio Osório Lopes Gondim, em "Avintes e Suas Antiguidades" refere elevados níveis de produção já em 1747, ano em que a vila produzia cerca de 96 carros de broa por semana para consumo na região - número que já ascendia a 300 carros no início do século XIX, dando trabalho a mais de cinquenta padeiros que detinham o monopólio da sua produção. Durante as invasões francesas (1809), enquanto todas as outras localidades eram devastadas nos seus meios de produção pelas tropas estrangeiras, Avintes viu-se protegida para que a broa, como alimento básico do povo de Vila Nova de Gaia e do Porto, continuasse a produzir.
Estátua da "Padeira com a broa na mão direita" em Avintes.
Bem-haja
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Bela e merecida homenagem às padeiras e à broa de Avintes!
ResponderEliminarFoi com muito prazer que li estes textos produzidos numa linguagem simples, rigorosa e cristalina.