»
OPORTO AND "GAIA" MORE "VILA NOVA" - (VILA NOVA DE GAIA) » CITIES OF PORTUGUESE COAST OF RIVER DOURO - PORTUGAL
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
As Alminhas da Ponte
Da tragédia da ponte das barcas, que ocorreu no Porto a 29 de Março de 1809, ficou uma imagem especialmente marcante. É um quadro de autor desconhecido feito por alguém que, enquanto a população aterrorizada fugia às baionetas e aos canhões franceses, se deixou ficar, não se sabe como ou porquê, e pintou o que então acontecia: as tropas napoleónicas que abriam fogo no cais da Ribeira; homens, mulheres e crianças em fuga; os corpos que caíam às águas. Nesse dia, mais de 4000 mil habitantes da cidade morreram quando a ponte, assente em barcas que ligavam ambas as margens do Douro, colapsou, provavelmente devido ao peso. Este quadro foi colocado depois onde estivera a ponte, e tornou-se local de romaria popular. Aí eram deixadas velas e dinheiro pelas alminhas – as "Alminhas da Ponte”, agora assinaladas na Ribeira por uma placa evocativa de Teixeira Lopes que continua a ser local de devoção. Quanto ao quadro, pintado depois a óleo, ficou à guarda da capela das Almas (ou das Taipas), na Cordoaria, que passou também a assegurar a gestão do dinheiro deixado nas Alminhas.
Galeria de imagens: as invasões francesas no Porto (Autor Desconhecido)
"BLOG DE COR BRANCA / VERDE SIGNIFICANDO LUZ / ESPERANÇA PARA O FUTURO DA HUMANIDADE" =
BANCÁRIO APOSENTADO = POETA POR DISTRACÇÃO; SOU CATÓLICO E GOSTO IMENSO
DE TROCAR IDEIAS INTER-RELIGIOSAS,MAS SEM QUALQUER FANATISMO! AMO A LIBERDADE E NO CAPÍTULO RELIGIOSO "HOMEM CONHECE-TE A TI MESMO E CONHECERÁS O UNIVERSO DE DEUS" (Thales de Mileto); "DEUS TEM MUITOS NOMES MAS É UM SÓ SER" (Aristóteles) ESTUDIOSO DA VIDA DE JESUS O CRISTO! A IGREJA CATÓLICA E AS SUAS CONTRADIÇÕES! A IGREJA PRIMITIVA; SUA EVOLUÇÂO PARA A MODERNIDADE!SANTO ANTÓNIO DE LISBOA (PÁDUA)! CATARISMO E SANTO ANTÓNIO DE LISBOA (PÁDUA).
"Sou um Zé Caeiro: poeta autodidacta, bancário reformado, média instrução, simplista conciso,que tem a mania do perfeccionismo..."
Alberto Caeiro /
Tu, Místico /
Tu, místico, vês uma significação em todas as cousas./
Para ti tudo tem um sentido velado./
Há uma cousa oculta em cada cousa que vês./
O que vês, vê-lo sempre para veres outra cousa./
Para mim, graças a ter olhos só para ver,/
Eu vejo ausência de significação em todas as cousas;/
Vejo-o e amo-me, porque ser uma cousa é não significar nada./
Ser uma cousa é não ser susceptível de interpretação./
O meu poema preferido!
Sem comentários:
Enviar um comentário