O nome "Gaia" é utilizado como prefixo para designar as diversas ciências relacionadas com o estudo do planeta. A deusa foi também a propiciadora dos sonhos e a protectora da fecundidade. Na mitologia grega, "Gaia" é a personificação da Terra como deusa. Uma das primeiras divindades a habitar o Olimpo, nasceu imediatamente depois do Caos. Sem intervenção masculina, gerou sozinha Úrano (o Céu), as Montanhas e o Ponto (o Mar). Formou com Úrano o primeiro casal divino e dessa união nasceram os Titãs, os Ciclopes e os Hecatonquiros, gigantes de cinquenta cabeças e cem braços. Úrano detestava os filhos e, logo após seu nascimento, encerrava-os no Tártaro. Revoltada com esse procedimento, "Gaia" decidiu armar um dos filhos, Cronos, com uma foice. Quando, na noite seguinte, Úrano se uniu a "Gaia", Cronos atacou-o e castrou-o, separando assim o Céu e a Terra. Cronos lançou os testículos de Úrano ao mar, mas algumas gotas caíram sobre "Gaia", fecundando-a. Desse contacto, nasceram as Erínias (identificadas, na mitologia latina, com as Fúrias). "Gaia", na mitologia clássica, personificava a origem do mundo, o triunfo e ordenamento do cosmos frente ao caos, a propiciadora dos sonhos, a protectora da fecundidade e dos jovens. Livre de nascimento ou destruição, de tempo e espaço, de forma ou condição, é o Vazio. Do Vazio eterno, "Gaia" surgiu dançando e girando sobre si como uma esfera em rotação. Ela moldou as montanhas ao longo de Sua espinha e vales nos buracos de Sua pele. Um ritmo de morros e planícies seguia Seus contornos. De Sua quente humidade, Ela fez nascer um fluxo de chuva que alimentou a Sua superfície e trouxe vida. Criaturas sinuosas desovaram nas correntezas das piscinas naturais, enquanto pequenos filhotes verdes se lançaram através de seus poros. Ela encheu os oceanos e lagoas e fez os rios correrem através de profundos sulcos. "Gaia" observava suas plantas e animais crescerem. Então Ela trouxe à luz de Seu útero seis mulheres e seis homens. Os mortais prosperaram ao longo do tempo, mas estavam continuamente preocupados com seu futuro. No início, "Gaia" pensou que era uma espantosa excentricidade de sua parte, contudo, vendo que sua preocupação com o futuro consumia algumas de suas crianças, Ela inaugurou entre eles um oráculo. Nos morros do local chamado Delfos, "Gaia" fez brotar vapores de Seu mundo interior. Eles subiram por uma fenda nas rochas, envolvendo uma sacerdotisa. "Gaia" instruiu-a a entrar em transe e interpretar as mensagens que surgiam da escuridão de sua terra-útero. Os mortais viajavam longas distâncias para consultar o oráculo: Será o nascimento do meu filho auspicioso? Será nossa colheita recompensadora? Trará a caça suficiente comida? Conseguirá minha mãe sobreviver a sua doença? "Gaia" estava tão comovida com sua torrente de ansiedades, que trouxe outros prodígios ao futuro para Atenas e o Egeu. Incessantemente, a Mãe-Terra manifestou presentes em sua superfície e aceitou os mortos em seu corpo. Em retribuição ela era reverenciada por todos os mortais. Oferendas a “Gaia” de bolos e mel e cevada, eram deixados em pequenos buracos no chão à frente dos locais onde eram realizadas as colheitas. Muitos dos seus templos eram construídos próximo a pequenas fendas, onde anualmente os mortais ofereciam bolos doces através de seu útero, e do interior da escuridão do seu segredo, “Gaia” aceitava seus presentes. Gaia é a personificação do antigo poder matriarcal das antigas culturas Indo-Européias. É a Grande Mãe que dá e tira, que nutre e depois devora os próprios filhos após sua morte. É a força elementar que dá sustento e possibilita a ordem do mundo. Nos mitos gregos, os conflitos entre Gaia e as divindades masculinas representam a ascensão do poder patriarcal e da sociedade grega sobre os povos pré-existente ção ela era reverenciada por todos os mortais. Oferendas a “Gaia” de bolos e mel e cevada, eram deixados em pequenos buracos no chão à frente dos locais onde eram realizadas as colheitas. Muitos dos seus templos eram construídos próximo a pequenas fendas, onde anualmente os mortais ofereciam bolos doces através de seu útero, e do interior da escuridão do seu segredo, “Gaia” aceitava seus presentes. "Gaia" é a personificação do antigo poder matriarcal das antigas culturas Indo-europeias É a Grande Mãe que dá e tira, que nutre e depois devora os próprios filhos após sua morte. É a força elementar que dá sustento e possibilita a ordem do mundo. Nos mitos gregos, os conflitos entre Gaia e as divindades masculinas representam a ascensão do poder patriarcal e da sociedade grega sobre os povos pré-existente.
Bem-haja
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